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Síndrome da Suspensão Inerte e o Estribo Emergencial

Pessoas que exercem atividades em altura, para o lazer ou a finalidades laborais, o fazem confiando em seus equipamentos de segurança. Esta é basicamente a principal função do cinto de segurança. No entanto, mesmo que esses equipamentos cumpram com suas funções e garantam que, em caso de acidente, a vítima fique suspensa, acabam por gerar um agravante, chamado a Síndrome da Suspensão Inerte.

Na década de 1980, a Espeleologia atraiu a atenção de muitos pesquisadores. O motivo foi devido a observação do grande número de óbitos de pessoas que desempenhavam atividades em altura. Devido ao fato de que elas eram encontradas suspensas em seus cintos de segurança, sem lesão ou trauma visivelmente aparente. Inicialmente, esse fenômeno “completamente sem explicação” foi atribuído à fadiga por hipotermia

O que é a síndrome da suspensão inerte ?

Em uma situação onde o trabalhador fica suspenso pelo cinto, o primeiro motivo de urgência no socorro e resgate é por causa do risco da síndrome da suspensão inerte. Uma pessoa inconsciente entra em perigo de vida aos 6 ou 7 minutos de suspensão devido a imobilidade associado a pressão das fitas, cintas e fivelas do cinto, obstruindo o fluxo sanguíneo.

No caso de mal súbito ou descuido que cause a queda do trabalhador, o uso do cinturão evitará um acidente de grandes proporções à vitima.

Porém, além de proporcionar segurança, ele também é o causador de um agravante chamado de Síndrome da Suspensão Inerte. Esta síndrome está sempre presente após uma queda em que a vítima fique suspensa.

Para que ela aconteça, são necessários dois requisitos: suspensão e imobilidade.

Síndrome da Suspensão Inerte

Os membros inferiores do corpo do trabalhador suspenso sofrem um represamento de sangue. Pois, as fitas do cinto acabam comprimindo a passagem do sangue pelas veias e artérias. Isso faz com que o sistema circulatório entre em colapso, o que gera alterações pelo corpo. Essas alterações vão desde a falta de oxigenação dos membros inferiores à oxigenação deficiente para o cérebro, entre inúmeros outros fatores (pressão, arritmia cardíaca, etc).

A Solução é o Keep Moving da Conquista Professional

Quando o Keep Moving entra em ação, faz com que a vítima “tolere” a suspensão por mais tempo. Ao pisar no estribo, a vítima bombeia sangue pela contração da musculatura das pernas. Sendo assim, ela contrai as veias e mantendo a circulação e oxigenação do cérebro. Se o trabalhador não tem o Keep Moving ele tende a ficar inerte ou em choque sentindo-se impotente. Ao ficar inerte é acelerada a falta de oxigenação do cérebro que vai gerar estímulos para tentar voltar ao normal. O último estímulo é o desmaio tentando trazer o corpo para a horizontal. Isto resolveria o problema, se a vítima não estivesse suspensa pelo cinto!

Sem o Keep Moving preso ao cinto vai contra a 35.4.5.1 k (reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador).

Agora outra pergunta: Vale correr o risco de não ter um Keep Moving preso ao cinto no momento da queda?

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Luciano Santos

Técnico de Segurança do Trabalho, Bombeiro Profissional Civil, Especialista em Trabalhos em Altura e Espaços Confinados. Instrutor da Ranger SMS

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