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Qual o melhor Cinto Paraquedista para trabalho em altura?

Ao fazer uma apresentação de cinto paraquedista é comum ver a dúvida dos gestores de segurança do trabalho em definir qual o melhor cinto para o trabalho em altura, diante de tantas opções de modelos e fabricante.

É comum ouvir o equívoco, por parte dos profissionais que não tem proficiência com o trabalho em altura, em relação a afirmação de que o melhor cinto de segurança é o cinto paraquedista com 5 pontos de ancoragem. Ou que o melhor cinto é aquele com mais acolchoamento, pois visivelmente ele seria o mais confortável e ergonômico.

Contudo, não necessariamente estas são as opções corretas. Vejamos a seguir algumas dicas de como fazer a escolha correta do cinto paraquedista.

Como o Cinto Paraquedista deve ser usado?

Conforme a NR 35, no tópico 35.5 que trata sobe o Sistema de proteção contra quedas, especificamente no subitem 35.5.4, define que: o Sistema Proteção Individual Contra Queda (SPIQ) pode ser de restrição de movimento, de retenção de queda, de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas.

 

Ou seja, é necessário entender as condições de trabalho e a tarefa final ao qual o trabalhador irá executar, para adquirir o cinto com os recursos e funções necessárias.

Optar por um cinto mais completo, além de ser mais caro, será mais pesado para o dia a dia do trabalhador e pode acarretar em erros de aplicação, caso o trabalhador não tenha o devido conhecimento de utilização.

A simplificação do trabalho em altura é sempre uma boa escolha.

Cinto Paraquedista ATIVO ou PASSIVO: qual a melhor opção?

Essa é uma pergunta muito básica e importante. Mas o que significa isso? O cinto ATIVO é aquele ao qual o usuário vai estar definitivamente pendurado pelo cinto durante a sua atividade de trabalho. (Ex: alpinista industrial ou bombeiro resgatista).

Já o cinto PASSIVO é indicado para o usuário que vai executar uma atividade com risco de queda de altura, porém ele vai estar em tempo integral sobre um piso, andaime, plataforma, telhado ou escada. E em caso de queda, o cinto será ativado para reter a sua respectiva queda. O cinto passivo corresponde a 95% de toda a demanda do trabalho em altura.

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Características dos Pontos de Ancoragem do Cinto Paraquedista

Cinto paraquedista

1º Ponto de ancoragem dorsal, existente em todos os cintos de segurança

É fundamental em atividades em altura sobre a carroceria do caminhão (como enlonamento) ou de carga e descarga de caminhão. Nestes casos, o trabalhador precisa ficar necessariamente conectado no elemento de engate dorsal, quando utiliza o trava quedas retrátil.

É comum ver o trabalhador na fachada do prédio, também ancorado pelo ponto dorsal quando estão sobre as balanças ou andaimes suspensos. Esse é o cinto paraquedista mais simples e o mais leve.

2º Ponto de ancoragem peitoral

O talabarte Y ou o trava quedas deve preferencialmente estar conectado no elemento de engate peitoral, pois em caso de queda, o trabalhador ficará na posição de feto, de frente para o seu sistema, facilitando o seu auto resgate quando possível.

É comum os trabalhadores afirmarem que atrapalha e que diminui a produtividade. Porém durante um treinamento de utilização de cinto de segurança, realizamos a experiência de ficar preso pelo cinto pela ancoragem peitoral ou dorsal. Assim sendo, a conscientização é construída e facilmente educamos o trabalhador a fazer a escolha correta.

Saiba o que é a Síndrome da Suspensão Inerte! Tópico que deve ser abordado em todo treinamento de trabalho em altura. 

3º Ponto de ancoragem de posicionamento

O ponto de posicionamento fica localizado na altura da cintura. Esse ponto é bastante utilizado por profissionais que executam atividades em poste ou torre de telecomunicação. Em alguns casos também é utilizado como ponto de restrição de movimento.

Nunca deve ser utilizado como ponto de retenção de queda, pois o trabalhador pode sofrer lesões sérias em caso de queda. Além de ser extremamente desconfortável, ficar pendurado pela lateral do cinto.

Já ouvi profissionais afirmarem que utilizavam esse modelo, em atividade de carga e descarga de caminhão, justificando que é melhor ergonomicamente para proteger a lombar. Entretanto, isso é um erro, utilizar o cinto de posicionamento como cinta ergonômica.

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4º Ponto de ancoragem sobre os ombros

É específico para a movimentação e resgate realizados em espaços confinados, quando a boca de visita é limitada.

Cinto de Segurança FLEX Conquista Ranger SMS Recife

5º Ponto de ancoragem abdominal ou ventral

Para atividades de sustentação, suspensão e movimentação, realizadas pelos profissionais de acesso por corda e/ou resgate.

Esse elemento de engate ou ponto de ancoragem serve para fazer a conexão de equipamento e acessórios com funções de sustentar ou movimentar o usuário.

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Dica Importante!

Ao fazer a escolha do cinto paraquedista, devemos levar em consideração o tempo máximo que o trabalhador possa ficar suspenso aguardando o resgate. Ou seja, a queda não é o único perigo do trabalho em altura. Ficar pendurando pelo cinto pode ser perigoso devido as consequências do trauma de suspensão inerte.

Antes de homologar o EPI de trabalho em altura na sua empresa, venha fazer um test drive dos cintos da Conquista em nosso centro de treinamento, percorrendo todos os cenários e simuladores para o trabalho em altura.

Sendo assim poderemos eliminar todas as suas dúvidas. Ajudando você a fazer a melhor homologação do seu EPI para o trabalho e resgate em altura.

Equipe Ranger SMS

Nosso Negócio é garantir a segurança e saúde do trabalho em atividades de alto risco. Somos um centro de referência em segurança e saúde do trabalhador, fornecendo a melhor equipe e inovando conceitos.

Este post tem 10 comentários

  1. Agnaldo Mota da Cunha

    Muito importante este material e de uma riqueza em conteúdo, incríveis…

    1. Sr. Rangel SMS

      Obrigado pelo comentário Agnaldo. Ficamos feliz por ter atingido a sua expectativa.
      A nossa equipe técnica estará sempre a disposição para lhe ajudar no que estiver ao nosso alcance.

  2. Amazonas

    O trabalho em altura precisa de mais regências como a Ranger!
    Realmente muito importante ter o cinto correto para a realização da atividade em altura.
    Usar algo genérico pode ser inclusive um risco a mais.
    Parabéns pela iniciativa

  3. Pablo Dantas

    Super esclarecedor, a Ranger mais uma vez se destaca com conteudo informativo para o mercado de altura. Parabéns!

  4. Cláudio Rodrigues

    Bom dia, Philipe!
    Excelente conteúdo, sempre é bem vindo certos conhecimentos. Parabéns e Sucesso sempre!!!

    1. Felipe Duarte

      Obrigado Cláudio Rodrigues.
      O conhecimento deve ser sempre compartilhado.
      Fico feliz por ter atingido a sua expectativa com o tema.

  5. TST - OGMO-PB

    Bom dia.
    Material muito bom. Bem embasado dentro das NR. Se não se importa vou incluir no meu material de treinamento.
    Obrigado pelas informações.

    1. Felipe Duarte

      Obrigado Marcone.
      Pode usar sempre os nossos materiais e replicar o conhecimento que disponibilizamos em nosso site.

  6. Roberta Abel Abrahão

    Excelente conteúdo!

    1. Felipe Duarte

      Obrigado Roberta.
      Espero ter lhe ajudado com o conteúdo e na compra do seu equipamento.

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